Na margem direita do rio Ceira existem várias fragas e numa delas (enorme) existe uma “gruta” escavada pela mãe natureza e que pouca gente conhece. De manhã fiquei curioso quando me juntei ao resto do pessoal porque a Diana (mana do Tózito) juntou-se ao grupo pela primeira vez. No final da volta a curiosidade passou a admiração porque ela acompanhou-nos sempre, mesmo tendo que fazer um pouco de “ptt” nunca se negou nem deu parte fraca durante todo o trajeto.
Este começou no troço da Candosa, a meio descemos para o lado de Serpins. A ideia era ir pela Boavista mas um pequeno engano num trilho de terra levou-nos a andar para trás e encurtámos o percurso. A primeira paragem foi na pastelaria do António José onde comi um pastel de nata (ainda morno) divinal, lembrei-me dos Pastéis de Belém e o fato de alguém ter ido a Lisboa ver o jogo do Benfas com o Belenenses e ter faltado à volta semanal… Seguimos o trilho ao lado da pastelaria e que nos leva ao Braçal por terra, depois subimos à Lapa onde descemos, a pé, até à fraga. Este fenómeno originado pela natureza é lindíssimo, lá encontramos várias
tonalidades: O musgo pinta de verde as pedras cinza que se elevam do castanho da terra, no meio do nada uns cogumelos vermelhos e brancos…se não fosse por mais nada, só por isto vale a pena pedalar.
Foram 26 kms em jeito de passeio para nós mas um pouco agrestes para a Diana que ficou admirada da forma como descemos, tal a velocidade diz ela (ainda não assististe ao pessoal do enduro e DH, estes sim são umas “chitas”).
Boa semana e boas pedaladas 🙂
Artigos relacionados: Fotos Video