Que frrrrio que estava quando saímos para a nossa volta matinal. Há umas semanas atrás referi que nesse Domingo teria sido o dia mais frio do ano, ontem superou!
O calor humano era pouco mas chegou para a encomenda, fomos apenas dois os que se atreveram a enfrentar a camada de geada que assolou a nossa terra (e muitas outras) mas valeu a pena, no inicio o frio nem deixa raciocinar bem, mas depois de umas pedaladas e com uma manhã soalheira, tudo se esquece e queres é curtir a volta e a paisagem.
Ainda não tínhamos saído para a estrada e já estávamos com um problema técnico, eu tinha um elo parcialmente partido e foi necessário meter mãos à obra, o Tózito prontificou-se a usar a chave de elos dele, uma ferramenta imprescindível para quem anda nestas coisas, poupa muito trabalho e dor de cabeça (lembro-me bem no inicio do ano o Marco ter partido um elo perto de Celavisa e ter usado um prego e uma pedra para remediar a cena, resultou mas foi meia hora para esquecer).
Volta com cerca de 33kms e 1400 mts de acumulado: Cerro da Candosa para ver o nosso vale gelado, daqui seguimos para o troço da Candosa (para quem não conhece, um dos míticos cá da zona quando o rally ainda era a sério e se corria pelos troços do norte), foram 7kms a subir aos 428mts a 13,5kms hora, nada mau. Seguiu-se Sacões e dois single tracks nos Conhais (num destes dei duas quedas em 20mts) e subida ás antenas na Portela de Góis onde nos cruzámos com o Rui e com o João Rosinha que andavam por trilhos daquela zona, dois dedos de conversa e siga que faz frio. Descida para a Samoura esperançados em fazer mais um single track (parcialmente feito por nós) perto do tanque da água, saiu o tiro pela culatra, andaram a desbastar os pinheiros e as ramadas estão espalhadas por dezenas de metros, nem se conhece o trilho.
Posto isto, continuámos a descer em direcção a casa ainda a tempo de fazer dois trilhos – pinheiro manso e por trás do cemitério na Várzea Pequena, só para matar saudades.
Para a semana há mais, boas pedaladas 🙂